sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Quer fazer propaganda no Facebook... é só curtir!


Marketing digital, Marketing em redes sociais, Mídia Digital, Mobile Marketing, todos esses termos hoje representam tudo o que mudou para a comunicação das empresas com os seus clientes e consumidores, a propaganda e a publicidade das organizações mudaram bastante ao longo dos últimos cinco anos, e o que virá agora poderá ser a maior revolução impensada há uma década atrás, os próprios clientes farão as propagandas dos serviços e produtos que as empresas oferecem. 

Em breve isso se tornará realidade no Facebook, que vai lançar um produto que promete fazer exatamente isso, transformar os comentários dos clientes em publicidade. Essa informação é do IDGNow! Mas tive acesso através de notícia do site http://www.adnews.com.br, o serviço já foi batizado, será o “Sponsered Stories” e funciona com a coleta de opiniões sobre determinado produto ou marca para posteriormente convertê-las em divulgação.
 
“Grandes marcas já garantiram vaga no período de testes, como Coca-Cola, Levi’s, Anheuser Busch e Playfish. Organizações não governamentais também entraram: Donors Choose, Girl Up!, Malaria No More, Anistia Internacional, Women for Women, Autism Speaks, (RED), Associação Alzheimer e UNICEF.”



Papa quer cristãos mais presentes na internet e redes sociais e alerta para os perfis falsos

 

O Papa Bento XVI apresentou em uma conferência de imprensa a mensagem do 45ª Dia Mundial das Comunicações Sociais. O tema escolhido para a jornada deste ano é “Verdade, anúncio e autenticidade de vida na era digital”.

No encontro com os jornalistas, estavam os principais responsáveis do Conselho Pontifício para as comunicações sociais. O tema escolhido para este ano visa “colocar no centro de todos os processos da comunicação humana”.

O Papa estimulou os cristãos a marcar presença na internet e nas redes sociais” com criatividade consciente e responsável”. Afirmou ainda que a rede mundial de computadores tornou-se “parte integrante da vida humana” em nossos dias. “A web contribui para o desenvolvimento de formas novas e mais complexas de consciência intelectual e espiritual, de certeza partilhada. As novas tecnologias permitem que as pessoas se encontrem além dos limites do espaço e de suas próprias culturas, inaugurando assim um novo mundo de potenciais amizades”, declarou Bento.

Vale a pena conferir a noticia completa no pavablog...


Como analisar a marca e saber o momento correto de mudar?

notícia da newsletter Consumidor Moderno

Em qual momento deve-se mudar a marca do empreendimento? Quais os critérios? A imagem da empresa é atual? Algumas dessas questões podem até passar pela cabeça de alguns empresários, mas com tantos investimentos em espaço físico, profissionais, que o conceito e o desenho da marca acabam sendo relegados. No entanto, estar atento às inovações do mercado e proporcionar aos clientes uma marca forte e moderna é imprescindível para que o cliente ou futuro cliente tenha uma percepção adequada do negócio e este possa prosperar.
 
O investimento na construção da identidade é um recurso que irá trazer retorno para a empresa. A confiança no produto oferecido inicia-se com a apresentação da marca, para isso, é necessário estar atento e observar pontos estratégicos. Também não adianta investir na identidade visual da empresa no início e, no decorrer dos anos, esquecê-la. A manutenção deve ser realizada sempre que necessário, mas qual é o momento exato para mudar?
Segundo Hélio Moreira, diretor da NewGrowing Design & Branding, agência especializada em construção de marcas, identidade visual e estratégias de branding, o redesenho de marcas ou reposicionamento total ou parcial da identidade deve acontecer quando a identidade visual não corresponde mais ao processo evolutivo que teve ou mesmo quando a marca deseja comemorar uma nova fase da empresa. Por exemplo, ao completar 6 ou 10 anos (não é uma regra) e, a empresa, pretende impactar o cliente e mostrar a presença ativa no mercado, este é um ótimo momento para mostrar novos atributos presentes na marca. A reformulação é mais indicada para marcas existentes que estejam em processo de reposicionamento, envelhecidas ou conceitualmente problemáticas.
Recentemente, a NewGrowing, desenvolveu o processo para reformulação da empresa Alongar Sáude 360 graus, especializada em promover saúde e segurança no ambiente corporativo. A marca comemora 10 anos de existência e deseja renovar e evidenciar a nova fase da empresa. “Ao redesenhar a marca exploramos por meio do logotipo essa fase de transição e pioneirismo no segmento no qual atuam”, esclareceu Moreira.
 
Pensando na vida das pessoas para uma longevidade com mais saúde, o estudo da nova marca foi desenvolvido para tornar-se uma marca mais lúdica. O desenho de estrela como símbolo surge para trazer esperança, brilho e servir como guia direcionando as empresas e seus colaboradores para um futuro mais saudável e promissor. As cores para trazer mais vida. O azul do céu para transmitir leveza e transparência. O tom mais escuro do azul, reforça a tipografia mais arredonda e moderna.  O verde como uma faixa remetendo a volta em 360 graus, subliminarmente traz a chegada com a conquista. Como em uma maratona ou em uma inauguração, em que o ganhador ultrapassa suas metas e conquista sua premiação.
Quais pontos observar para saber o momento de mudar?
 
“O momento de mudar é complicado dizer, mas normalmente as mudanças de uma marca acontecem como na vida pessoal. Com o tempo envelhecemos, perdemos massa muscular, aparecem às primeiras rugas, enfim, se não cuidarmos do nosso corpo e alimentarmos a nossa mente, com o tempo a tendência é que percamos a nossa identidade. Com uma empresa não é diferente. O tempo passa e muitas coisas envelhecem; equipamentos eletrônicos ficam defasados, assim como às máquinas. Até mesmo a equipe pode entrar em uma zona de conforto, não evoluir e não trazer resultados para a empresa.
Com a marca acontece a mesma coisa, portanto, deve estar sempre atualizada com as evoluções da empresa, do mercado e público alvo, não apenas conceitualmente, mas visualmente também e, na hora certa, realizar uma renovação, um redesenho ou um re-posicionamento. É através do visual e de algumas atitudes que as marcas conseguem se expressar e mostrar as mudanças adquiridas e o real posicionamento da empresa”, explica Moreira.

 

Redes sociais como ferramenta de produtividade

Notícia recebida por email ( Newsletter Consumidor Moderno ) Escrita por Marcelo Brandão



Dispositivos móveis como smarthphones e tablets, além dos computadores pessoais, estão ganhando funcionalidades corporativas cada vez mais eficientes. São ferramentas que permitem acessar recursos com mais agilidade e objetividade. Estes gadegts pressionam as organizações a se modernizarem e a facilitarem o acesso ao usuário, mas necessitam de atenção por parte de seus gestores.

Para Andre Vilela, diretor de soluções de tecnologia, consultoria e soluções da Unisys, as redes sociais são um diferencial importante que deverão se configurar em breve na gestão do conhecimento nas empresas. "Temos nos comunicado dentro das empresas de forma cada vez mais difícil. Planilhas, e-mails, diferentes versões de um documento eletrônico, e por aí vai. O fato é que o tempo para encontrar uma informação começa a ser incompatível com a dinâmica das próprias empresas. Por outro lado, as redes sociais proporcionam uma nova forma de interação e comunicação, muito mais objetiva e com índice de sucesso de obtenção de informação muito superior aos outros meios. Além disto, proporcionam a consolidação do conhecimento".

A consumerização de TI é o resultado de dois fatores: a tecnologia que proporciona os dispositivos a custos/formato aceitáveis e o comportamento humano que busca através da tecnologia resolver dificuldades do dia a dia.

Vilela observa hoje um crescente uso dos telefones celulares inteligentes com funções de correio e comunicação instantânea por parte de executivos e colaboradores. "Trata-se de uma mudança comportamental enorme. Não é difícil encontrar funcionários 'teclando' em todos os lugares, durante ou fora do local e horário de trabalho", salienta.

A evolução deste quadro, segundo o diretor, levará necessariamente ao fortalecimento da informação centralizada (em todas as suas formas: vídeo, som, imagem, texto). "Os sistemas corporativos devem aos poucos serem ajustados para aproveitar esta facilidade do 'tudo em qualquer hora e em qualquer lugar'.  Já os equipamentos devem oferecer mais capacidade de lidar com os serviços multimídia facilitando a interface com o usuário, seja através de comandos de voz e de softwares de interpretação de comandos e palavras", ressalta.  

Entraves e adesão

Tanta tecnologia e informação requer equilíbrio. Para Vilela as empresas devem se adaptar de forma gradativa e produtiva, combinando aquilo que é de uso pessoal e o que é de uso profissional. "É necessário encontrar este equilíbrio. Será preciso criar regras de utilização. A prática dá mais agilidade e força ao conceito de mobilidade funcional. Além disso, acelera o processo do trabalho sem necessidade de um espaço físico para isso. Porém, é prudente combinar isso entre a empresa e o colaborador", alerta.

Sobre velocidade de banda e segurança, ele ressalta a importância desses aspectos que deverão ser aprimorados com essas mudanças. "São dois pontos que ainda não foram totalmente solucionados no Brasil. A banda larga é ainda muito instável e precisa evoluir. Já a segurança, ela está muito bem implementada dentro das organizações, mas quando tratada no âmbito do tráfego de rede para fora, ainda precisa ser mais segura" finaliza.

quarta-feira, 26 de janeiro de 2011

Os 10 livros de marketing mais vendidos em 2010

Lista traz Kotler e os brasileiros Cláudio Torres e Conrado Adolpho Vaz na liderança

Notícia da Exame.com by Bruno Mello, do http://www.mundodomarketing.com.br/

Philip Kotler: três guias de marketing no ranking

Rio de Janeiro - Maior autoridade do marketing no mundo, Philip Kotler (foto), mantém-se desde 2008 como o autor mais lido do segmento no Brasil. É dele o livro mais vendido em 2010: Administração de Marketing. Este ano, Kotler também está entre mais comercializados com Princípios de Marketing e Marketing 3.0, em oitavo e nono lugar no levantamento, respectivamente.
A grande novidade em 2010 são cinco brasileiros presentes na lista preparada a partir das vendas nas livrarias Saraiva, Fnac, Cultura e no site Submarino.

Dois autores nacionais estão empatados em segundo lugar. A Bíblia do Marketing Digital, de Cláudio Torres, e Google Marketing - O Guia Definitivo do Marketing Digital, de Conrado Adolpho Vaz, estão logo depois de Kotler e à frente de um dos livros mais celebrados recentemente: A Lógica do Consumo - Verdades e Mentiras Sobre Por Que Compramos, assinado por Martin Lindstrom. Logo em seguida, vêm mais brasileiros.

Lista Completa: 









Administração é o curso superior mais procurado do Brasil

1,1 milhão de estudantes se matricularam em um curso de administração de empresas em 2009

Por Gladys Ferraz Magalhães, Infomoney

Administração de empresas é o curso superior mais procurado do Brasil, segundo revelam dados do Censo da Educação Superior de 2009, divulgados nesta quinta-feira (13) pelo MEC (Ministério da Educação).
De acordo com o levantamento, naquele ano, 1,1 milhão de estudantes se matricularam em um curso de administração de empresas. O número é 68,8% maior do que o das matrículas registradas no segundo curso mais procurado, o de direito, com 651,7 mil alunos.
Considerando os cursos presencial e à distância, Administração (17,1%), Direito (12,7%) e Engenharia (8,2%) foram os mais procurados no primeiro caso, enquanto que, no segundo, Pedagogia (34,2%), Administração (27,3%) e Serviços Social e Orientação (8,1%) foram os preferidos.
Outros dados
Ainda segundo o estudo, em 2009, houve um crescimento de 13% na oferta de cursos, que somavam 28.966. Os cursos de educação à distância foram os principais responsáveis pelo aumento, com avanço de 30%. No mesmo período, os cursos presenciais apresentaram alta de 12,5%na oferta de cursos.
administração
(Imagem: iStockPhotos)
O número é 68,8% maior do que o das matrículas registradas no
segundo curso mais procurado, o de direito, com 651,7 mil
alunos
Com o aumento na oferta de cursos, é cada vez mais importante que o aluno escolha com atenção a graduação e a instituição de ensino onde irá estudar. Isso porque os dados do Censo apontam que somente 1,39% das instituições podem ser consideradas de excelência, com nota 5 – em uma escala de 1 a 5 , com 5 sendo o melhor resultado –, segundo avaliação do MEC.
A maior parte das escolas (52,7%) é considerada razoável (nota 3) e 6,92%, com nota 4, são satisfatórias. Outras 38,32% receberam nota 2 e 0,67% teve nota 1.
No que diz respeito aos cursos, apenas 5,5% dos avaliados pelo Enade (Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes) alcançaram nota máxima. Neste caso, 1 e 2 são classificados como insatisfatórios, 3, como razoáveis, 4 e 5, bons.
Os cursos com piores desempenhos responderam por 32,33% do total de avaliados, sendo 28,4% com nota 2 e 3,93% com nota 1

Notícia do site: http://www.administradores.com.br/informe-se/noticias-academicas/

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terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Abril promove Planeta Sustentável

Ação ocorre entre sábado 22 e terça-feira 25 para comemorar o aniversário da cidade de São Paulo

21 de Janeiro de 2011 às 17:41(Notícia recebida por email)

Começa neste sábado, 22, e vai até a terça-feira 25, o projeto Planeta Sustentável, plano de comunicação multiplataforma liderado pela Editora Abril e suportado por patrocinadores como CPFL Energia, Bunge, Petrobras, Camargo Correa e Caixa Econômica Federal.

O projeto Planeta Sustentável começou em 2008 e conta com o suporte de 38 títulos de revistas da Abril e também sites, aplicativos para iPhone e eventos como o Planeta no Parque. A missão do Planeta Sustentável é difundir conhecimento sobre sustentabilidade e ideias inovadoras. O trabalho com diferentes plataformas e títulos permite que o projeto atinja público diversificado.

O evento Planeta no Parque abrange uma programação gratuita, que acontece no Parque do Ibirapuera, em São Paulo, e inclui caminhadas, shows, teatro, oficinas, brincadeiras e mais uma série de atividades para todas as faixas etárias. O evento, além dos patrocinadores acima, tem o apoio da Fibria, do WWF-Brasil e da Prefeitura de São Paulo.

Como destaque, o Planeta no Parque 2011 terá show da banda Pato Fu. Peças de teatro também serão atrações ao longo da programação, bem como oficinas e palestras de temas relacionados à sustentabilidade.

sábado, 22 de janeiro de 2011

Editoras digitalizam acervo e investem no e-book

A Campus/Elsevier investirá US$ 1,9 milhão em projeto de preparação do acervo de mil títulos para o formato de livro eletrônico

Sérgio Damasceno - 18 de Janeiro de 2011 às 10:46 ( por email )

A editora Campus/Elsevier investirá US$ 1,9 milhão na digitalização de todo o acervo, de cerca de mil títulos, para que todos os livros estejam disponíveis em qualquer plataforma eletrônica nos próximos dois anos. Com isso, esses mil títulos serão transformados em e-books e poderão ser consumidos em tablets como o iPad, o Samsung Galaxy TAB e outros e-readers disponíveis no mercado.

A previsão da Campus/Elsevier é que até meados deste ano metade do catálogo esteja ativo no formato eletrônico, inclusive os lançamentos e títulos já esgotados no formato impresso. A empresa, que já mantém parcerias com as livrarias Cultura e Saraiva para a comercialização de e-books, acabou de fechar acordo também com a livraria Gato Sabido para vender seus títulos: são mais de 200 e-books disponíveis no formato PDF.

Entre alguns títulos da Campus/Elsevier disponíveis em e-book estão livros como Marketing 3.0, A Classe Média no Brasil, Brasil Globalizado, Lições de Guerra, Marketing Social, O Consumidor de Baixa Renda e outros.

A crescente demanda por e-books e a expansão do acervo das editoras em formatos eletrônicos têm feito surgir projetos de bibliotecas digitais nos mais diversos segmentos, com empreendimentos privados e também de instituições de ensino. A Universidade Gama Filho criou a Biblioteca Digital da Central de Cursos da UGF, que é projeto concebido como serviço de extensão universitária gratuito e aberto a toda a população.

É um projeto pioneiro, que integra o consórcio internacional OAI - Open Archives Initiative, dentro do qual cerca de 1,2 mil bibliotecas digitais de universidades, de centros de pesquisa e de órgãos governamentais de 59 países concordaram em abrir e compartilhar acervos de textos completos para a difusão e integração da produção científica.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

Marcas próprias crescem 21% no País, diz Nielsen

Estudo identificou mais de 65 mil itens comercializados sob marcas próprias no varejo nacional

Jonas Furtado - 19 de Janeiro de 2011 às 08:23 ( por Email );

Estudo da Nielsen, que contou com a participação de 331 empresas de varejo, apontou que, nas categorias em que estão representadas, as marcas próprias respondem por 4,8% do valor faturado por esses comerciantes. O resultado, referente ao 1º semestre de 2010, representa um incremento de 21% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Dentre as categorias de maior destaque estão os panetones (38,6% do volume da categoria), derivados de tomate (32%), envoltórios de alimentos (30%), guardanapos de papel (27,7%) e pão de queijo (27,7%). Ao todo, a Nielsen identificou mais de 65 mil itens sendo comercializados sob marca própria no Brasil – aumento de 18% em relação a 2009.

"Um fato relevante é que, nos centros urbanos, 50% dos gastos com produtos de marca própria são feitos nos três principais grupos (Pão de Açúcar, Carrefour e Wal-Mart), que, representam cerca de 40% do faturamento entre os supermercados", ressalta Olegário Araújo, diretor de atendimento da Nielsen.

Presentes no País há décadas, as marcas próprias chanceladas por players do varejo ainda enfrentam resistência para entrarem nos lares dos consumidores. Embora em crescimento, a participação das marcas próprias é pequena no Brasil. Suíça e o Reino Unido, por exemplo, registram, respectivamente, 46% e 43% de share para as marcas próprias. Até hoje, um em cada três brasileiros nunca comprou produtos de marca própria.

Quarta geração

Posicionamentos premium, valores ligados a sustentabilidade e a variedade de produtos – esta a principal aposta de categorias em expansão, como medicamentos e materiais de construção – são as principais apostas dos varejistas para conquistar seus clientes.O Pão de Açúcar vem construindo, com Taeq e Qualitá, dois cases de sucesso no segmento, denominado no grupo como "marcas exclusivas" e com faturamento estimado em R$ 1,4 bilhão em 2010.

Apesar de ter sido lançada dois anos antes do que Qualitá – criada em 2008 e que em 2011 ganhará presença nas mídias digitais –, a Taeq foi concebida com um posicionamento mais avançado. A chamada "quarta geração" das marcas próprias agrega posicionamento premium, produtos exclusivos e embalagens diferenciadas e informativas. Em 2010, o Pão de Açúcar investiu R$ 10 milhões na comunicação, desenvolvimento de novos produtos e a abertura de lojas exclusivas da Taeq nos estabelecimentos do grupo, nos quais, em categorias como arroz integral e barrinhas light, a marca se tornou líder de vendas.

Taeq agrega ainda mais um valor que entra com cada vez mais força na agenda dos varejistas donos de marcas próprias: o da sustentabilidade. Pesquisa da Kantar Worldpanel para a Associação Brasileira de Marcas Próprias (Abmapro) indicou que, dentre os consumidores que têm o hábito de comprar marcas próprias, 70% se preocupam com o Meio Ambiente, 29% compram em embalagens já recicladas (contra 15% no geral) e 45% adquirem produtos biodegradáveis (contra 21% no geral).

As 11 previsões para o mercado digital em 2011

Estudo da MillwardBrown analisa as tendências de e-commerce, geolocalização, buscas e muito mais

Notícia recebida por email em 19 de Janeiro de 2011 às 08:37;

Em parceria com a Dynamic Logic, a MillwardBrown apresentou as 11 previsões para o mercado digital em 2011. De geolocalização a e-commerce, a empresa analisou todas as tendências para este ano e deu dicas importantes para o mercado.

Confira as 11 previsões:

1) Marcas irão se espalhar pela internet

A internet seguirá sendo dividida em um modelo duplo com web aberta por um lado e espécies de jardins emparedados, como as redes sociais, do outro. Estes aplicativos fechados são populares porque possibilitam ao anunciante controlar as interações com os consumidores. Mas as marcas precisarão multiplicar esses jardins, construindo diferentes aplicativos para plataformas específicas, como Facebook e iPhone. Depois, elas precisam discutir se precisam ter uma estratégia de integração ou algo mais restrito.

2) Valorização das compras online

Compras online continuarão crescendo, apesar do medo de se perder informações pessoais. Os serviços de compras coletivas como Groupon crescerão em outros países além de EUA e China. No país asiático, a febre das compras online darão vazão a novos modelos de e-commerce, como transação direta, leilão reverso, leilão holandês (leia mais em www.360buy.com) e o sistema Tuan Gou, de compras coletivas. O rei do setor naquele país é o Taobao, que deverá gerar US$ 90 bilhões em transações em 2011, mas que o Amazon.

3) Publicidade de display "sairá da caixa"

Os anunciantes apostarão em formatos interativos e com possibilidade de expansão, replicando parte da experiência de um microsite, por exemplo.Alguns dos novos formatos apontam para a dupla função, com combinação de múltiplos formatos na mesma página. Por exemplo: papeis de parede em background podem ampliar o impacto de banners.  Há ainda formatos que usam imagens intrigantes para capturar as atenções. Conforme o internauta coloca o cursor do mouse em cima, a publicidade se expande e mostra até vídeos. Uma terceira tendência é integrar banners com campanhas de mídias sociais. O Google já previu que 75% de toda a publicidade na internet será social em torno de 2015.

4) Virais serão padrão

O viral não será mais considerado algo extra e “legal de se ter”, mas sim uma parte chave da estratégia de comunicação. Os anunciantes precisam acreditar que suas ideias irão “viajar”. O planejamento viral é parte crescente das campanhas digitais. As ferramentas de medição de virais também ajudam neste cenário.

5) Mais conteúdos “feitos para web” em displays online

A publicidade em vídeos online deverá continuar crescendo a taxas acima de 50% ao ano. Vídeos de alta qualidade para mobile podem ampliar o mercado de publicidade de geo localização. A ferramenta mais interessante de 2011 deve ser o formato TrueView, do Google, que coloca o usuário no controle e permite que eles evitem publicidade que não queiram. O desafio está em encontrar-se um formato bom para usuários e anunciantes que possam permitir ao YouTube explorar toda a capacidade de sua audiência.

6)Mobilidade

Anunciantes usarão as possibilidades dos celulares, que permitirão às pessoas ficarem mais tempo conectadas e com experiências melhores. A mobilidade será ampliada por conta ainda de aparelhos como e-readers e tablets. As vendas de iPads deverão passar os 11 milhões em 2011, ultrapassando os números de taxa de adoção do iPhone. Outros tablents como Galaxy Tab (Samsung) e Playbook (BlackBerry) ajudarão a expandir o mercado.

7) Geolocalização

A geolocalização já expandiu durante o ano passado, mas em 2011 ela trará experiências mais recompensadoras para quem fizer seus “check-ins”. As pessoas querem ver informações mais detalhadas e dinâmicas do que apenas uma mera lsita de quem fez check-in. Deverá haver ainda mais descontos e recompensas para quem entrar em determinado lugar, como já existe na Best Buy. E a chegada do Facebook Places será de grande valia para as marcas identificarem, por exemplo, onde elas poderiam ter uma presença maior.

8) Buscas mais pessoais, móveis e impactantes

Links com perfis sociais, histórico de busca e segmentação de comportamento darão grande relevância aos usuários que souberem dividir essas informações com provedores de ferramentas de busca. A busca social do Google não decolou em 2010, mas a recente parceria de Bing com Facebook pode trazer impacto em 2011, abrindo espaço para um acordo similar do Twitter com algum mecanismo. Haverá mais espaço para companhias desenharem interface de buscas de nicho, por conta de aplicativos mobile, com o Orange Wednesdays, especializado em cinema. Tecnologias como busca baseada em imagens (Google Goggles), busca de voz (parte do Android API) e scanning em código de barras, irão ligar experiências mobile no off-line com recursos de informação online.

9) Jogos em movimento

Os lançamentos recentes do Move, da Sony, e do Kinect, da Microsoft, deram vida nova ao PlayStation e ao Xbox e trarão novidades em 2011 no que tange às inovações em desenho de jogos. Além disso, jogos casuais irão despontar, por conta das capacidades do iPhone e iPod. E os jogos sociais seguirão sendo muito populares, algo refletido no fato de que a Zynga, maior empresa do setor, tem um valor de mercado maior do que da Electronic Arts.

10) Marketing de nicho mais relevante

O estudo da Millward Brown aponta que as pessoas buscam por marcas em mídia sociais que sejam mais relevantes para suas necessidades. O Facebook, por exemplo, pensa em uma integração com a Amazon e outros sites que permita maior customização e relevância. Além disso, a plataforma social do Google deverá seguir a mesma linha.  As pessoas estarão engajadas na maior rede social (Facebook), mas também em algumas que atendam nichos que lhe interesse. O estudo conclui que 2011 será o ano de redes menores com nichos específicos de interesse, com suporte do Facebook (exemplos: Foursquare e RunKeeper).

11) Privacidade online em discussão

Os anunciantes irão progredir no desenvolvimento de padrões de transparência online. A confiança será algo quantificável e os consumidores irão gerenciar e dividir seus dados com parceiros comerciais, tornando isso um modelo de negócios viável. Mídias sociais, portais, ferramentas de buscas e empresas de telecom irão brigar para serem a plataforma para conectar os consumidores. A ideia é evitar medidas regulatórias para proteger a privacidade online.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Facebook atinge quase US$ 2 bi com publicidade

Empresa tem receitas publicitárias de US$ 1,86 bi em 2010, sendo 60% disso por parte de clientes de pequeno porte

Notícia recebida em 18 de Janeiro de 2011 às 14:31(por email)

Prestes a chegar a 650 milhões de usuários no mundo, o Facebook está parecendo cada vez mais com o Google. Pelo menos no que tange ao modelo de suas receitas com publicidade, focada em empresas de pequeno e médio porte, a mesma estratégia que transformou o concorrente em um império de US$ 200 bilhões durante a última década.

De acordo com uma estimativa da eMarketer, o Facebook teve US$ 1,86 bilhão em receitas com publicidade no decorrer de 2010, uma alta de 86% em relação aos US$ 740 milhões observados em 2009. A maior parte, US$ 1,21 bilhão, veio de dentro dos Estados Unidos, mas em 2012 o cenário deve mudar, com um empate entre as receitas internas e externas.

O que surpreende, conforme apontou o Advertising Age, é que 60% do total de receitas veio de empresas pequenas, em um total de US$ 1,12 bilhão. Os grandes anunciantes, como Coca-Cola, Procter&Gamble e Match.com, responderam por US$ 740 milhões.

Confira abaixo os números, inclusive com projeção para 2012:

Evolução da publicidade no Facebook 2009 a 2012 (em US$ milhões)
  2009 2010 2011 2012    % variação entre 09-12
Estados Unidos 560 1.210 2.190 2.870      417%
Outros 180 650 1.860 2.870      1468%
Mundo (soma) 740 1.860 4.050 5.740        678%

sábado, 15 de janeiro de 2011

Infográfico: Onde as empresas erram nas mídias sociais? | Portal HSM

Infográfico: Onde as empresas erram nas mídias sociais? | Portal HSM

Brastemp inova com retrô

Estilo vintage marca linha que traz elementos do passado como o esquimó, mas com tecnologia avançada. Produtos serão vendidos em lojas selecionadas e terão comunicação 360º

Lena Castellón - 11 de Janeiro de 2011 às 12:48 (recebida por email)

Um produto lançado em 2007 e seu sucesso replicado em centenas de mensagens de consumidores, mais a repercussão de um protótipo apresentado em ação de 2009, instigaram a Brastemp a apostar na criação de uma linha marcada por elementos do passado - como o famoso esquimó, ícone nascido na década de 60 -, mas equipada com tecnologia avançada. Dessa maneira surgiu a família de Brastemp Retrô, composta de refrigerador e fogão, que chega ao mercado em março.

"Esse lançamento é a cara da Brastemp. O consumidor da marca é irreverente e antenado. E hoje é difícil falar de tendências sem tocar no retrô. Indústrias como a automotiva e os seriados norte-americanos estão indo para esse caminho, que faz um resgate da história", explica Claudia Sender, diretora de marketing da Whirpool Latin America, multinacional que comercializa marcas como Brastemp, Consul e KitchenAid.

A inspiração para a criação dessa família partiu dos compradores de um frigobar colocado no mercado em 2007. Os consumidores sugeriram que a tendência fosse incorporada por outros itens. Dois anos depois veio a confirmação de que a linha tinha potencial: no BGourmet, evento promovido pela marca com foco em gastronomia e arquitetura, um protótipo vintage voltou a chamar atenção. Para desenvolver a nova família foram envolvidas diversas equipes, como as áreas de design, tecnologia e marketing. "A gente buscou algo na história, mas o produto tem de ser moderno. Estamos usando a tecnologia mais recente. O consumidor não quer retroceder", afirma Claudia.

A linha, mais dedicada a um público premium, traz três cores, todas batizadas com referências pops de antigamente: preto tremendão, amarelo supimpa e vermelho brasa mora. Os produtos serão vendidos em lojas selecionadas dentro da cadeia de distribuição da Brastemp. "As cores estão associadas à irreverência e ao bom humor", conta Mário Fioretti, gerente geral de design e inovação da empresa. Mais para a frente, segundo a resposta do consumidor, essa cartela de tons pode ser maior. "Como designer quero ver mais cores. Quero ver estampas. O futuro não tem limites", completa. O fogão sai por R$ 3.999 e a geladeira, R$ 7.999.

Como a linha é especial, o tratamento no ponto de venda também será diferenciado, mas a companhia faz sigilo sobre a estratégia de comunicação (a cargo da DM9DDB), salientando apenas que ela será 360º, com investimentos em TV, mídia impressa e meios digitais, fora as ações em lojas ou espaços exclusivos. Para o anúncio da família de produtos, por exemplo, foi montado um evento em uma concessionária do Mini Cooper, em São Paulo.

De acordo com Claudia, o lançamento ressalta ainda o caráter inovador da marca. "Inovação é o motor da indústria. Não só implica em nova tecnologia, mas traz para o consumidor algo que o inspire, que o leve a fazer a reinterpretação do óbvio".

quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Microcrédito no Brasil: Tamanho e Estimativas de Potencial de Mercado


Em 1973, uma instituição de microcrédito de Recife-PE, foi a primeira instituição da América Latina a adotar taxas de juros que cobriam o custo do crédito e a realizar análises e aprovações de créditos rápidos, características, hoje, consideradas essenciais para crescimento e sobrevivência das Instituições Microfinanceiras.
Apesar de a conjuntura aparente ser promissora ao desenvolvimento da indústria do microcrédito, número de empresas estimados 9,5 milhões, e quase 70%(Setenta por cento) da população brasileira completamente excluída do sistema bancário, a realidade vem se mostrando diferente do esperado. Das 50(cinqüenta) ONGs operando até maio de 2000 com microcrédito apenas seis atendiam mais de 2000(Dois Mil) clientes.
Ainda não foi apresentada uma explicação isolada para o aparente subdesenvolvimento da indústria de microcrédito no Brasil, mas existem várias teorias, os argumentos mais convincentes são os seguintes:
·               O Contexto macroeconômico;
·               A tradição de crédito dirigido no país;
·               A estrutura jurídica;
·               O mercado de crédito ao consumidor;
·               As deficiências técnicas das instituições existentes.
Desde março de 1999, uma série de iniciativas de políticas de apoio ao microcrédito vem fornecendo basicamente duas alternativas às instituições de microcrédito: registrar-se como programa sem fins lucrativos, com o direito de mobilizar recursos externos e operar uma carteira de microcrédito – São as OSCIPs; ou obter uma licença do Banco Central para abrir uma Sociedade de Microcrédito com fins lucrativos, chamada de Sociedade de Crédito ao Microempreendedor – SCM.
Avaliação feita com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), e divulgada em 11 de janeiro de 2010 por Paul Singer, Secretário Nacional de Economia Solidária, estima que a demanda por microcrédito no Brasil envolva entre 10(dez) e 12(doze) milhões de empreendimentos. Singer lamentou a situação e afirmou que é decorrente do desconhecimento de boa parte da população e das instituições financeiras sobre o quanto um empréstimo de R$ 100,00(Cem Reais) pode significar em termos de mudança de situação econômica de milhões de empreendimentos familiares.[1]
Percebe-se dois fenômenos em evidência no mercado financeiro para baixa renda: 1º crescimento de operações de microcrédito no mundo; e 2º crescimento de correspondentes bancários no Brasil; no primeiro fenômeno podemos destacar que em 1997 estimava-se que o número de clientes de microcrédito no mundo era de 7,6 milhões de pessoas, em 2006 esse número havia saltado para mais de 110 milhões de pessoas; no Brasil as estimativas com base nos dados do IBGE indicam que o potencial de clientes que podem acessar microcrédito é de mais de 10 milhões de pessoas, no entanto, o percentual de clientes que são realmente atendidos é de apenas 2% do potencial de mercado; só para exemplificar a baixíssima penetração se comparado a outros países da América latina como por exemplo, Chile, Peru e Paraguai atingem 25%, 28% e 35% de penetração de mercado respectivamente; se compararmos com países da América central como El Salvador e Nicaraguá, a distância é ainda maior, esses países atingem 70% de penetração no mercado de microcrédito.
                      No Brasil o potencial de mercado para o microcrédito é enorme, porém parece difícil de ser alcançado, mas deve-se levar em consideração que o fornecimento de cartões de crédito para as classes C e D, cresceram 46% nos últimos três anos, enquanto que nos países citados com penetração de mercado maior esse número é inexpressivo, ou seja, o microcrédito no Brasil é pouco usado para compra de produtos para o lar como geladeira, fogão, televisores e etc. e nos mercados citados mais de 70% dos produtos adquiridos para o lar são fruto de algum microcrédito concedido por IMFs.


Rodrigo Lacerda deixa Marketing do Carrefour

10/01/2011 às 15:03hs através de email...

Executivo deixa a Diretoria de Marketing por conta de processo de reestruturação da operação brasileira.

Rodrigo Lacerda, não é mais diretor de marketing do Carrefour. Ele será substituído de maneira interina por José Antonio Melchert, que mantém o cargo de gerente de marca, enquanto a empresa busca um novo nome para a função. O destino do executivo ainda não é conhecido.

A medida é parte do processo de reestruturação das operações da multinacional francesa no Brasil, que está sendo conduzido pelo presidente Luiz Fazzio. Ele chegou à empresa em julho de 2010, substituindo Jean-Marc Pueyo, que deixou a empresa. Em dezembro, descobriu-se por meio de uma auditoria da KPMG que o Carrefour teve um rombo contábil na faixa de R$ 1,2 bilhão.

A empresa era, até então, auditada pela Deloitte, que atendia também o Banco Panamericano. O buraco deriva de uma prática de inserir nas despesas da empresa certos descontos negociados com o mercado na compra de produtos. Ocorre que tais descontos nem sempre acabam vingando.

Lacerda concorreu ao prêmio Caboré em 2009, na categoria Profissional de Marketing, contra Luiz Carlos Dutra (Unilever) e Fernando Chacon (Itaú), este último, o vencedor daquela edição.

sábado, 8 de janeiro de 2011

A Informação como recurso gerencial das organizações na sociedade do conhecimento


RESUMO
Borges, Mônica Erichsen Nassif. A informação como recurso gerencial das organizações na sociedade do conhecimento. Ci. Inf., Brasília, v.24, n. 2, 15 pág. 1995.

A análise do conceito de sociedade da informação, leva em consideração todos os processos de transformação que vem ocorrendo na economia, política e cultura. Os problemas do mundo não podem mais ser resolvidos dentro da estrutura da sociedade industrial, os paradigmas que modelam a sociedade hoje são outros. A formação de blocos econômicos, consolidação de potências tecnológicas e sofisticação da tecnologia de informação tornam o mundo mais integrado; vivemos o momento de negar os princípios da era industrial. Na sociedade do conhecimento o valor real dos produtos está no conhecimento neles embutido. O poderio econômico de um país esta hoje relacionado ao fator conhecimento. A inovação é o que determinará a sobrevivência das organizações neste período. O novo modelo de produção baseia-se em pontos de vista sistemáticos, no qual os processos devem ser vistos em sua totalidade. Hoje somos mais dependentes de dados do que na era da sociedade industrial.
O Mercado de trabalho também muda com a sociedade da informação, nesta, surgirá um número extraordinário de empregos desafiadores, exigindo um alto grau de competência dos trabalhadores do conhecimento que enfrentarão com mais freqüência mudanças em suas tarefas e organizações. As escolas terão que mudar e inovar no aprendizado; os novos educandos precisam entender de sistemas políticos, sociais e históricos, além do ensino tradicional. Enquanto as mudanças escolares não ocorrem, às empresas tem de treinar e reeducar os seus funcionários, no sentido de desaprender a aprender.
Às estruturas mecanicistas não cabe mais espaço! Hoje as organizações necessitam de quem tem um maior espírito de cooperação, baseado numa nova visão e atitude gerencial. Nesse modelo descentralizado os trabalhadores participam da tomada de decisão. O novo gestor é obrigado a tomar decisões cada vez mais rápidas e isso é percebido em todas as empresas, independente da área de atuação. Os gerentes do futuro estarão fora da empresa, e devem conhecer bem o mercado, delegando responsabilidades para ocupar-se das decisões e inovações que devem ser suas prioridades. Na medida que as empresas converterem dados em informações, modificarão seus processos de tomada de decisão e a sua maneira de trabalhar, torna-se imprescindível à formação de redes de comunicação entre fornecedores e clientes. Os clientes são a melhor fonte para orientar o desenvolvimento de produtos. É essencial nesse processo que se conheça a natureza do ambiente externo à organização, hoje vivemos num mundo de incertezas e a liderança adequada é aquela que identifica as influências do ambiente e a turbulência do mesmo. No que diz respeito à decisão, as possibilidades devem ser avaliadas e comparadas e após essa análise deve ser implantada a melhor alternativa. A aceleração da mudança impõe aos tomadores de decisão uma pressão ainda maior. Devido a nossa herança histórica e cultural o processo decisório nas organizações brasileiras tende a ser centralizado, portanto quando comparada à outra sociedade o Brasil ainda apresenta um nível menor de especialização, e maior centralização na tomada de decisão.
Segundo Flippo é difícil avaliar que informação é necessária ao decisor. Para ser útil, a informação deve ser compreendida e absorvida pelo decisor, que precisa ser eficiente na utilização de informações de modo que se perceba qualidade na sua decisão. As organizações modernas são interpretadas como organismos sociais inteligentes e cada dia mais dependem dos sistemas de informação, pois os executivos necessitam de informação para decidir o destino das organizações. A gestão do conhecimento organizacional é alimentada por vários sistemas de informação, que se dividem de acordo com Vieira em quatro níveis de valor agregado: 1º bibliotecas e centros de documentação, 2º centros de informação e bancos de dados, 3º capacidade de processamento com habilidade lógica de solução de problemas e 4º gerência de recursos informacionais. O executivo deve agir de maneira proativa ao ambiente priorizando a informação a partir de seu conhecimento; para essa ação que gera decisão ser tomada de forma eficaz, é necessário que o executivo e a organização saiba onde buscar a informação. Alguns exemplos de fontes informacionais são: equipe de vendas e de engenharia, os canais de distribuição, as agências de publicidade, os ex-funcionários e os concorrentes; Fuld ainda cita outras maneiras de obter informações dando destaque à “linha quente” que nada mais é do que a troca de informações entre funcionários. O processamento dos dados coletados anteriormente pela organização é de fundamental importância para determinar os rumos a seguir. A avaliação dos dados coletados é uma fase muito importante, e consiste na análise com o objetivo de verificar sua relevância, confiabilidade e precisão, logo os serviços de inteligência empresarial devem ser suporte ao processo de tomada de decisão.
Acredita a autora ser esse o primeiro passo para o entendimento do conceito de sociedade da informação, e a compreensão de que independentes da atividade todos precisam de informação relevante e precisa. Somente avaliando os mercados, identificando as turbulências e analisando o ambiente externo à organização, poderá ser feito planejamento a médio e longo prazo, com maior segurança e confiabilidade visando à tomada de decisão.