sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Conheça o efeito Lúcifer - e resista às suas diabólicas tentações

Conheca o efeito Lucifer - e resista as suas diabolicas tentacoes

Antes de tudo, Zimbardo entende que a maldade é uma questão de poder. É o exercício de poder para intencionalmente inflingir a alguém o mal psicológico ou físico. Ele identifica, então, os sete processos sociais capazes de tornar uma pessoa mais suscetível a cometer algum tipo de maldade:
1. Dar o primeiro pequeno passo sem pensar: normalmente algo quase insignificante, mas que abre as portas para abusos cada vez maiores e que, quando aumentado pouco a pouco, não se percebe o resultado final. Como um choque de 15 volts.
2. Desumanização do outro: é mais fácil fazer mal a alguém quando não se vê ou não se sabe quem é essa vítima. Os prisioneiros de Stanford não se chamavam John ou Peter, mas 416 e 325.
Guerreiros anônimos
Guerreiros anônimos
3. Desumanização própria: quando se está anônimo numa multidão, sua maldade é diluída entre os demais. O antropólogo R. J. Watson estudou 23 culturas em seus processos de ir à guerra. Dos oito povos que íam para a batalha sem pinturas ou ornamentos específicos, apenas uma tinha alto grau de violência, isto é: torturavam, mutilavam e/ou matavam seus inimigos. Mas dos outros quinze que mudavam a aparência (ou se escondiam atrás de óculos escuros espelhados e uniformes padronizados), tornando-se anônimos, doze matavam e mutilavam. Ou seja, das que matavam e mutilavam, 12 entre 13 mudavam a aparência. Mais de 90%.
4. Difusão da responsabilidade pessoal: quando um criminoso é linchado, a culpa é da multidão e não dos socos e pontapés individuais. Mais do que a covardia do grupo, representa a diluição da culpa.
5. Obediência cega à autoridade: como demonstrado por Milgram, a autoridade também funciona como pára-raios para atribuição de culpa de quem apenas executa ordens.
6. Adesão passiva às normas do grupo: odiar a torcida adversária faz parte do ritual de vestir o uniforme do seu time - mesmo que o seu irmão esteja do outro lado da arquibancada. Mesmo que você odeie uma pessoa que nunca viu apenas por causa das cores que ostenta.
7. Tolerância passiva à maldade através da inatividade ou indiferença: muitas vezes o indivíduo não é o responsável direto pela maldade mas permite, inabalável, que ela seja praticada, conforme descrito no texto sobre Latané e Darley.
Quando essa cadeia de eventos ocorre numa situação que não lhe é familiar, ou seja, onde seus habituais padrões de resposta não funcionam, você está pronto para perpetrar o mal - e nem se dará conta disso. Sua personalidade e princípios morais já estarão desligados.
O autor explica que a chave para tal comportamento está na situação em que a pessoa se encontra e na enorme influência que ela tem sobre os indivíduos. O sistema formado pelo conjunto de bases acadêmica, cultural, social e política do indivíduo cria as situações que haverão de corrompê-lo.
No Experimento de Stanford, os papéis de guardas e prisioneiros faziam parte do repertório dos voluntários. Assim que os sorteios foram realizados, cada um encaixou-se ao seu papel automaticamente, de acordo com os estereótipos pré-concebidos.
Para mudar uma pessoa, prossegue, você tem que mudar a situação. E se quer mudar a situação, precisa entender em que parte do sistema está o poder. É necessário identificar e remover do ambiente o elemento dessa equação determinante para que o voluntário assuma o seu papel de guarda sádico e mantenha-se ali.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Como fazer sua empresa mais criativa e inovadora

Como fazer sua empresa mais criativa e inovadora

Judy Estrin, conselheira administrativa da Disney e uma das 50 mulheres mais poderosas da área empresarial segundo a revista Fortune, fala com exclusividade ao Administradores sobre reinventar práticas para aumentar a produtividade

Por Fábio Bandeira de Mello, www.administradores.com.br

O que é preciso para impulsionar a inovação e a criatividade dentro do ambiente empresarial? Elas surgem por lampejos de inspiração ou são frutos de uma meticulosa administração?
Quando falamos sobre novas fórmulas ou projetos para que empresas obtenham visibilidade com o público e sucesso financeiro, dúvidas como essas são comuns em muitas organizações que procuram o "insight" certo para posicionar sua empresa na frente de seus concorrentes.
Para retirar algumas dessas dúvidas sobre os princípios fundamentais para estimular a inovação e a criatividade dentro das empresas, o Portal Administradores realizou uma entrevista exclusiva com a executiva americana Judy Estrin.
Judy é integrante do conselho de administração da Walt Disney Corporation e da FedEx Corporation. Ela já integrou também por três vezes a lista da revista Fortune das 50 mulheres mais poderosas da área empresarial norte-americana.
JudyAlém disso, faz parte do conselho consultivo da Escola de Engenharia da Universidade de Stanford e do comitê consultivo de Ciência e Inovação da presidência da Universidade da Califórnia.
De acordo com Judy Estrin, que lançou recentemente o livro Estreitando a Lacuna da Inovação, o primeiro passo para todo esse processo de novas ideias é entender que "a inovação não se resume a uma frase de efeito".
A executiva explica que a inovação é estimulada por um conjunto de princípios fundamentais que interagem equilibradamente: questionamento, disposição ao risco, abertura, paciência e confiança. Esses valores agrupados é que determinam a capacidade para mudar de um indivíduo, organização ou nação. Confira a entrevista completa:

sábado, 22 de maio de 2010

O poder das redes sociais no ambiente corporativo

O poder das redes sociais no ambiente corporativo

"Com a internet se tornando cada vez mais colaborativa, os ambientes de encontro entre as pessoas foram naturalmente migrando para ambientes virtuais, onde o armazenamento de informações e as facilidades de acesso as tornaram o espaço ideal para o desenvolvimento dos mais diversos grupos de interesses."

O ser humano é um ser social. E, sendo assim, sempre teve necessidade de organizar e participar de grupos sociais, o que mudou foi a forma
como nos organizamos e participamos, em virtude da tecnologia e acesso a informação terem aumentado potencialmente após o advento da internet, principalmente da web 2.0, é que torna-se uma necessidade hoje participar de redes sociais.

É interessante notar que algumas organizações resistem as redes sociais, não entram, nem participam, e ainda proibem colaboradores de acessá-las no ambiente de trabalho, talvez essas organizações necessitem rever sua missão e visão, valores e metas dentro de seu planejamento,
as redes sociais são um fato, crescem espantosamente e as organizações precisam entender e descobrir como aproveitar esse novo canal de comunicação, beneficiando suas relações comerciais e favorecendo as relações humanas.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Jornal do Brasil - País - Ficha Limpa: mudanças foram meros ajustes, diz Dornelles

Jornal do Brasil - País - Ficha Limpa: mudanças foram meros ajustes, diz Dornelles

dá pra acreditar... em um país como o Brasil, nada acontece no Congresso Nacional, e no
Senado Federal, por meros ajustes. a mudança verbal que provocou tumulto na mídia é
importante sim, pois pode ser interpretada como ação futura, ou seja, os parlamentares
que cometeram crimes e estão sendo processados não estariam inelegíveis no próximo
pleito, apenas os que fossem processados daqui pra frente é que estariam sujeitos a inelegibilidade.

o jeitinho brasileiro... continua o mesmo! vocês concordam?

terça-feira, 11 de maio de 2010

Demanda por Microcrédito no Brasil

Avaliação feita com base nos dados do Instituto Brasileiro de Geografia Estatística (IBGE), e divulgada em 11 de janeiro de 2010 por Paul Singer, Secretário Nacional de Economia Solidária, estima que a demanda por microcrédito no Brasil envolva entre 10(dez) e 12(doze) milhões de empreendimentos. Singer lamentou a situação e afirmou que é decorrente do desconhecimento de boa parte da população e das instituições financeiras sobre o quanto um empréstimo de R$ 100,00(Cem Reais) pode significar em termos de mudança de situação econômica de milhões de empreendimentos familiares.
Percebe-se dois fenômenos em evidência no mercado financeiro para baixa renda: 1º crescimento de operações de microcrédito no mundo; e 2º crescimento de correspondentes bancários no Brasil; no primeiro fenômeno podemos destacar que em 1997 estimava-se que o número de clientes de microcrédito no mundo era de 7,6 milhões de pessoas, em 2006 esse número havia saltado para mais de 110 milhões de pessoas; no Brasil as estimativas com base nos dados do IBGE indicam que o potencial de clientes que podem acessar microcrédito é de mais de 10 milhões de pessoas, no entanto, o percentual de clientes que são realmente atendidos é de apenas 2% do potencial de mercado; só para exemplificar a baixíssima penetração se comparado a outros países da América latina como por exemplo, Chile, Peru e Paraguai atingem 25%, 28% e 35% de penetração de mercado respectivamente; se compararmos com países da América central como El Salvador e Nicaraguá, a distância é ainda maior, esses países atingem 70% de penetração no mercado de microcrédito.
No Brasil o potencial de mercado para o microcrédito é enorme, porém parece difícil de ser alcançado, mas deve-se levar em consideração que o fornecimento de cartões de crédito para as classes C e D, cresceram 46% nos últimos três anos, enquanto que nos países citados com penetração de mercado maior esse número é inexpressivo, ou seja, o microcrédito no Brasil é pouco usado para compra de produtos para o lar como geladeira, fogão, televisores e etc. e nos mercados citados mais de 70% dos produtos adquiridos para o lar são fruto de algum microcrédito concedido por IMFs.