Dispositivos móveis como smarthphones e tablets, além dos  computadores pessoais, estão ganhando funcionalidades corporativas cada  vez mais eficientes. São ferramentas que permitem acessar recursos com  mais agilidade e objetividade. Estes gadegts pressionam as organizações a  se modernizarem e a facilitarem o acesso ao usuário, mas necessitam de  atenção por parte de seus gestores.
Para Andre Vilela, diretor de soluções de tecnologia, consultoria e  soluções da Unisys, as redes sociais são um diferencial importante que  deverão se configurar em breve na gestão do conhecimento nas empresas.  "Temos nos comunicado dentro das empresas de forma cada vez mais  difícil. Planilhas, e-mails, diferentes versões de um documento  eletrônico, e por aí vai. O fato é que o tempo para encontrar uma  informação começa a ser incompatível com a dinâmica das próprias  empresas. Por outro lado, as redes sociais proporcionam uma nova forma  de interação e comunicação, muito mais objetiva e com índice de sucesso  de obtenção de informação muito superior aos outros meios. Além disto,  proporcionam a consolidação do conhecimento".
A consumerização de TI é o resultado de dois fatores: a tecnologia  que proporciona os dispositivos a custos/formato aceitáveis e o  comportamento humano que busca através da tecnologia resolver  dificuldades do dia a dia.
Vilela observa hoje um crescente uso dos telefones celulares  inteligentes com funções de correio e comunicação instantânea por parte  de executivos e colaboradores. "Trata-se de uma mudança comportamental  enorme. Não é difícil encontrar funcionários 'teclando' em todos os  lugares, durante ou fora do local e horário de trabalho", salienta.
A evolução deste quadro, segundo o diretor, levará necessariamente  ao fortalecimento da informação centralizada (em todas as suas formas:  vídeo, som, imagem, texto). "Os sistemas corporativos devem aos poucos  serem ajustados para aproveitar esta facilidade do 'tudo em qualquer  hora e em qualquer lugar'.  Já os equipamentos devem oferecer mais  capacidade de lidar com os serviços multimídia facilitando a interface  com o usuário, seja através de comandos de voz e de softwares de  interpretação de comandos e palavras", ressalta.  
Entraves e adesão
Tanta tecnologia e informação requer equilíbrio. Para Vilela as  empresas devem se adaptar de forma gradativa e produtiva, combinando  aquilo que é de uso pessoal e o que é de uso profissional. "É necessário  encontrar este equilíbrio. Será preciso criar regras de utilização. A  prática dá mais agilidade e força ao conceito de mobilidade funcional.  Além disso, acelera o processo do trabalho sem necessidade de um espaço  físico para isso. Porém, é prudente combinar isso entre a empresa e o  colaborador", alerta.
Sobre velocidade de banda e segurança, ele ressalta a importância  desses aspectos que deverão ser aprimorados com essas mudanças. "São  dois pontos que ainda não foram totalmente solucionados no Brasil. A  banda larga é ainda muito instável e precisa evoluir. Já a segurança,  ela está muito bem implementada dentro das organizações, mas quando  tratada no âmbito do tráfego de rede para fora, ainda precisa ser mais  segura" finaliza. 
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