quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

Gestão por processos


Muito se fala em redução de custos. As empresas estão atentas a esse fato e em sua maioria já cortaram todos os gastos desnecessários.
Mas será que não existem outros custos que não são contabilizados mas estão presentes? São os custos da ineficiência, dos retrabalhos, das devoluções e o maior de todos, o da perda de clientes.
A Gestão por processos pode ajudá-lo a identificar essas deficiências e melhorar o desempenho de sua empresa.
Primeiramente identifique seus processos. Por processo entende-se onde existe uma entrada (insumo), uma transformação (o processo) e uma saída (produto ou serviço).
Mais definições:
"É uma seqüência de atividades, realizadas em uma seqüência lógica, que tem como objetivo (saída) a produção de um bem ou serviço que tem valor para um grupo específico de clientes".
"São as atividades inter-relacionadas de transformação de insumos em produto e que agregam valores para atender os requisitos do cliente".
Existem várias classificações, mas podemos dizer que os processos se dividem em processos críticos, aqueles que contribuem para o aumento dos negócios ou aqueles que agregam valor como atendimento ao cliente, produção ou serviço prestado, desenvolvimento de novos produtos, entre outros e os processos de apoio, que embora necessários, agregam pouco valor, como suprimentos, RH, etc.
Portanto, faça uma análise de seus processos. Uma maneira simples de realizar esta análise é elaborando um fluxograma dos mesmos e questionar cada atividade:
- É necessário?
- Porque é necessário?
- O que poderia ser feito melhor ou diferente?
- Faça perguntas sobre: materiais, máquinas, equipamentos, produto, design, Lay out, mão-de-obra,
- Elimine; Combine; Rearranje; Simplifique.

Nos processos de apoio verifique se não ocorre excesso de controles. Procure racionalizar informatizando o que é possível.
Benefícios
- Redução de retrabalho;
- Aumento da agilidade
- Redução de desperdício de mão-de-obra e material;
- Redução de ociosidade de equipamentos e instalações;
- Eliminação de controles excessivos;
- Melhoria na avaliação do desempenho dos processos;
- Resolve a causa do problema e não somente o efeito;
- Satisfação dos clientes, o principal e mais importante.

A boa gestão empresarial, além dos atributos intelectuais, também requer método, disciplina e ferramentas gerenciais. No entanto a maioria dos administradores continua a gerenciar utilizando apenas o bom senso.
Além do bom senso, precisamos ir para a questão racional, respondidas em números e assim medir os resultados dos processos. São os indicadores de desempenho.
Analisem seus processos e identifiquem os custos invisíveis.
(texto escrito pelo professor Roberto Ednísio)

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A Ética de Maquiavel: Aplicações na política e no Marketing.



Aplicações na política e no marketing       Parte 2


Para Maquiavel todos os estados que existem ou existiram foram repúblicas ou monarquias. Para fazermos uma aplicação pratica da obra em nossos dias é necessário assumir que Príncipe no sentido que é usada no título e ao longo da obra de Maquiavel não tem o significado que usualmente lhe é atribuído em nossos dias. Príncipe é o principal cidadão do estado, é o seu governante. Para nós hoje, Príncipe é todo aquele que conquistou, de alguma forma, autoridade legítima sobre outros seres humanos, ou seja, é todo aquele que detém o poder executivo.

Na época de Maquiavel havia uma valorização do homem, foi um período de renascimento, de inovação de valor atribuído para cada ser. Contudo, podemos perceber a relação do marketing com o período de que falava Maquiavel, por exemplo a idéia de inovar algo, se colocarmos nos dias atuais as empresas buscam produtos inovadores, algo novo, queremos colocar o cliente em primeiro lugar, fazer campanhas de marketing voltada para o cliente, para sua valorização, para sua satisfação.

                              Podemos ver o Príncipe como um líder, ou seja, como um gestor de uma organização em nossos dias, um líder capaz de revolucionar dependendo de suas estratégias aplicadas. O marketing  do poder não dispõe de uma fórmula mágica, ou uma chave capaz de abrir todas as portas. A relação entre política e marketing na obra de Maquiavel estão inter- ligadas. Maquiavel  deixar bem claro que o Príncipe é um lider e o mesmo tem que conquistar a cada dia a afeição de seus liderados, em nenhuma hipótese deixar de mostrar autoridade e espirito de liderança. Aproximar os seus inimigos de si e torna-los fieis para a batalha, que em nossos dias é a concorrência entre mercados, aplicando estratégias de marketing para aniquilar a concorrência, e assim, criar algo único e inovador.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

A Ética de Maquiavel: Aplicações na política e no Marketing.

Parte 1
Este artigo será publicado em duas partes...  
                           




A ética em Maquiavel se contrapõe a ética cristã herdada por ele da Idade Média. Para a ética cristã, as atitudes dos governantes e os Estados em si estavam subordinados a uma lei superior e a vida humana destinava-se à salvação da alma. Com Maquiavel a finalidade das ações dos governantes passa a ser a manutenção da pátria e o bem geral da comunidade, não o próprio, de forma que uma atitude não pode ser chamada de boa ou má a não ser sob uma perspectiva histórica.  A teoria de Maquiavel torna-se interessante por não ter vínculos éticos, morais e religiosos, ele mesmo apóia hora o bem, hora o mal e diz que a conduta do príncipe deve ser de acordo com a situação.
Reside aí um ponto de crítica ao pensamento maquiavélico, pois com essa justificativa, o Estado pode praticar todo tipo de violência, seja aos seus cidadãos, seja a outros Estados. Ao mesmo tempo, o julgamento posterior de uma atitude que parecia boa, pode mostrá-la mau.
É que Maquiavel representa, melhor que ninguém, o rompimento com um modo medieval de ver a política como extensão da moral.
Ele arranca máscaras. Mostra como de fato agiam, agem e devem agir os que desejam conquistar o poder ou simplesmente mantê-lo.
Isso é insuportável para os bem-pensantes. Acaba com a justificação religiosa para o poder político. Exibe a nudez das relações de poder entre os homens.
  Ele faz uma distinção clara entre o plano Público e o plano Privado. O Público é a política, onde se pode fazer tudo para alcançar a vontade geral do povo, da coletividade. O plano Privado refere-se à questão ética, que nada deve interferir nas questões do Estado, pois “Os fins justificam os meios”, quer dizer, o Príncipe deve ser amoral no exercício da sua atividade e na manutenção desta.
No entanto, na sociedade atual, Público e Privado se confundem. E mais: a ética está intrínseca na política. Não há política decente sem ética. Como representantes da vontade geral, deve-se pautar de caráter e atitudes éticos e morais para que haja legitimidade na atividade em evidência. A partir do momento em que a Ética, como propõe Maquiavel, não exista no plano público, a legitimidade perante a sociedade correrá sério risco. Haverá dúvidas sobre as atitudes do governante sempre que ele não justificar de forma moralista e convincente as mesmas. Então, nos dias atuais tentar separar a ética da Política é algo impossível.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Brasil é o 8º país do mundo em número de internautas

Pesquisa da comScore aponta que o acesso à web cresceu no País mais do que a média global, somando 40 milhões de usuários ativos

10 de Fevereiro de 2011 às 09:39( por email )

Com 40 milhões de internautas ativos, o Brasil já é o oitavo país do mundo em número de usuários da web. O resultado é fruto de uma pesquisa da consultoria comScore divulgada nessa quarta-feira 9, que avalia o uso da internet em 43 países.

Segundo os dados divulgados, o Brasil possui, atualmente, 40 milhões de internautas ativos. Nesse total estão compreendidos somente os usuários com mais de 15 anos, que acessam a web frequentemente de suas próprias residências ou do trabalho. A comScore não considera como internautas ativos aqueles que acessam a rede de lan house ou de computadores públicos.

Em comparação com o ano anterior, o crescimento do número de internautas no Brasil foi de 20% - bem acima da média mundial, que ficou em 8%. Ainda segundo a pesquisa, os internautas do Brasil navegam, em média 24,3 horas por mês. Este tempo é duas horas superior ao da média global.

Com esse dado, o Brasil ficou na oitava posição entre as nações com maior número de internautas, ultrapassando o Reino Unido. Segundo previsões da consultoria, o País deve subir para a sétima posição em breve, uma vez que a difusão do uso da web e dos serviços de internet banda larga na nação continua em ritmo de expansão.

Veja a lista das nações com o maior número de internautas, segundo a comScore:
1 - China - 291,5 milhões
2 - Estados Unidos 180,9 milhões
3 - Japão - 73 milhões
4 - Alemanha - 49,3 milhões
5 - Rússia - 46,1 milhões
6 - França - 41,9 milhões
7 - Índia - 41,5 milhões
8 - Brasil - 40 milhões
9 - Reino Unido - 38,6 milhões
10 - Coreia do Sul - 30,2 milhões

 

Caixa 150 anos estreia filme de bebê...

Comercial retrata situação que ocorreu no ano de 1924 quando um bebê nasceu dentro de uma agência do banco 

A NovaS/B assina o segundo filme da campanha pelo 150 anos da caixa Econômica Federal. Como no primeiro filme da campanha lançado em 12 de janeiro, o segundo filme também é narrado pela atriz Glória Pires e segue o conceito "Caixa 150 anos. Uma história escrita por todos os brasileiros". O comercial de 60 segundos é intitulado "O garoto da Caixa" e será veiculado a partir da próxima segunda-feira, 14, em todo o país.

As cenas mostram a história de uma cliente que, em 1924, deu à luz em uma das agências do banco. Na ocasião funcionários e clientes presentes doaram uma quantia em dinheiro para abrir uma caderneta de poupança para o garoto que tinha acabado de nascer. As imagens do comercial fazem referência a um filme do cineasta espanhol Pedro Almodóvar.

A campanha pelos 150 anos da Caixa será veiculada durante todo o ano de 2011 e foi criada pelas agência NovaS/B, BorghiErh/Lowe e Fischer+Fala e cada uma será responsável por quatro filmes.

O filme foi produzido pela Conspiração Filmes, com direção de cena de Ricardo "Gordo" Carvalho e a produção de áudio é da Atakk

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Caixa Seguros lança blog e aposta nas redes socias

Grupo cria canal com noticias do mercado e anuncia perfil no Twitter, página no Facebook e canal no YouTube

Informação repassada por email ( Juliana Carneiro )

O Grupo Caixa Seguros anuncia o lançamento de um blog com notícias, dicas e informações para seus nove milhões de clientes (veja aqui). Além disso, entrou nas principais redes sociais – Twitter (@grcaixaseguros), Facebook (Grupo-Caixa-Seguros), YouTube (grupocaixaseguros) e Flickr (grupocaixaseguros).

"Decidimos investir em nossa presença nas mídias sociais, pois entendemos que esses canais ampliam as opções de atendimento e estreitam ainda mais o relacionamento com os clientes", explica a superintendente de comunicação corporativa do Grupo CAIXA SEGUROS, Sany Silveira.

Segundo Sany, a nova comunicação do Grupo permitirá que os clientes conheçam rapidamente todos os benefícios, lançamentos e promoções ofertados pela Companhia. "A principal vantagem nesse tipo de ação é o feedback imediato do cliente. Costumo dizer que as mídias sociais tornaram as relações entre as empresas e consumidor, que antes eram estritamente comerciais, em relações sociais."

 


 

quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

Redes sociais permitem fazer diagnóstico da marca

Social Media Week, que tem em São Paulo uma das sedes de evento que acontece no mundo, aponta, no primeiro dia, que estratégia para a área deve envolver toda a empresa, não só o marketing

atualizado às 10h52 - 08 de Fevereiro de 2011 ( por email )

Profissionais de destaque de diferentes áreas do mercado publicitário reuniram-se na segunda-feira 7 para discutir as principais tendências do universo das mídias sociais. Executivos de agências, diretores de marketing de empresas e antropólogos compõe o mix de convidados dos debates da Social Media Week, em São Paulo.

Dentre as mais diversas opiniões, emerge uma unanimidade: a principal oportunidade que tais plataformas oferecem é a de conhecer melhor a sua marca pela interação com os consumidores. Estabelecer um controle sobre o que é dito é prática completamente ineficaz.

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“As redes sociais são muito mais um ambiente do que uma mídia, são um diagnóstico da empresa”, afirmou Ricardo Guimarães, da Thymus, na última sessão da noite.  “Por isso, têm que contemplar uma estratégia da empresa e não de marketing. A empresa inteira precisa estar engajada.”

Para o responsável pela área de Consumer Engagement da Pepsico, Edmar Bulla, as marcas mais poderosas são patrimônio dos consumidores, que precisam ser respeitados como donos. “Mídias sociais não envolvem gestão de marca. É uma gestão de cultura”, disse. “Se os consumidores gostam da marca e de se relacionar com ela de forma natural, relaxe e deixe eles controlarem (a marca)”, continuou Bulla, para quem, com o advento das redes sociais, ficou mais barato e divertido trabalhar com marketing. “Antes gastávamos muito tempo e dinheiro com pesquisas”, explicou.

São Paulo é uma das sete cidades do mundo que recebe simultaneamente, nesta semana, a Social Media Week. Debates também estão sendo realizados em Nova York, Londres, Berlim, Roma, Paris e Tóquio.  Na capital paulista, as sessões vão até a sexta-feira 11, em auditório na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP)

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Reter clientes custa menos que conquistar novos

Em uma economia com menores taxas de crescimento, conquistar e manter clientes torna-se questão de sobrevivência

Por Marcos Morita , www.administradores.com.br

A nova ocupante do Palácio Planalto já começa a dar sinais do norte econômico para os próximos meses. Juros mais altos, metas de inflação e superávit primário são a parte mais visível. Discursos comedidos, raros e realistas, apontam para um cenário ainda positivo, porém sem o mesmo otimismo de seu antecessor.

Como não é possível adivinhar os índices econômicos para 2011, é de bom grado que os empresários trabalhem com cenários mais realistas em suas sessões de planejamento. Em uma economia com menores taxas de crescimento, conquistar e manter clientes torna-se questão de sobrevivência.

Leia o artigo completo em:

Marketing / reter clientes custa menos

segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Procuram-se boas ideias. Paga-se bem

Enquanto a Fischer+Fala lança plataforma para captar projetos experimentais, Pepsi oferece US$ 5 mil por ideias para conservação da água

Robert Galbraith - 04 de Fevereiro de 2011 às 18:15 ( por email )

As boas ideais sempre foram a matéria prima mais básica para o sucesso no mercado publicitário.  O universo da interatividade que vem se expandindo com a explosão das redes sociais, no entanto, está permitindo uma grande ampliação nas possibilidades de onde extrair as grandes ideias.

Nesse sentido, a Fischer+Fala lançou no fim de janeiro, durante a última edição do Campus Party, a plataforma colaborativa UploadFF, para incentivar o público das redes sociais a enviar para agências projetos experimentais que utilizam a tecnologia como ponto de partida para a interatividade. "É a oportunidade de qualquer um colocar em prática uma ideia que chame a atenção das pessoas. E de forma interativa, atraente, surpreendente, como a gente acredita que a comunicação tem que ser", explica Pedro Porto, head de convergência da agência. As ideais podem ser inscritas na fan page do UploadFF no Facebook.

Porto explica que serão consideradas quaisquer ideias que partam de um único princípio: ela deve servir para divertir, ajudar ou aproximar pessoas. Os melhores projetos terão curadoria da Fischer+Fala e serão viabilizados pela agência até o fim de 2011. A página no Facebook, que até o final da última semana semana contava com mais de 300 seguidores, também permitirá que o desenvolvimento das ideias aprovadas sejam acompanhadas. O UploadFF também terá um canal exclusivo no YouTube, onde serão exibidos vídeos das ideias mais inovadoras, além de um perfil no Twitter.

O estímulo às boas ideias também parecem ir de encontro com o esforço das empresas em se posicionar no terreno da responsabilidade social. Na última semana, a Pepsi anunciou em parceria com Young Americas Business Trust, (YABT), ONG que atua em colaboração com a Organização dos Estados Americanos (OEA), a segunda edição do concurso Eco Challenge. Dirigido a jovens empreendedores latino-americanos, a empresa visa estimular a consciência sobre a preservação do meio ambiente por meio da inovação e do empreendedorismo. O projeto vencedor deste ano leva US$ 5 mil.

Para participar do concurso, os interessados devem formar grupos de 3 a 10 pessoas com idades entre 13 e 35 anos e cadastrá-los no site Pepsi Mundo. Há duas modalidades de participação: criar um projeto social ou empresarial que demonstre talento e inovação em sua estratégia ou propor soluções viáveis para um dos cinco desafios propostos sobre a conservação da água. Mais do nunca, procuram-se boas ideais e paga-se bem

Redes sociais turbinam consumo de mídia tradicional

Pesquisa nos EUA aponta que público prefere ver TV com amigos conectados

Edianez Parente - 04 de Fevereiro de 2011 às 18:02 ( por email )

Ver a novela, os esportes ou outras atrações na TV convencional e comentar com os amigos em tempo real tornou a experiência muito mais interessante. Se você e seus amigos estão passando mais tempo diante da TV exatamente para poder dividir opiniões online sobre o que assistem via redes sociais, não estão sozinhos. Tem muito mais gente também fazendo a mesma coisa. Essa nova forma de ver televisão e dividir os seus comentários com sua rede de relacionamentos é apenas um exemplo de como os meios offline, ou o que costumeiramente denominamos mídias tradicionais, estão sendo um tanto turbinadas pela coparticipação dos diversos dispositivos, fixos ou móveis, com possibilidades de interação online.

Em sua quinta edição, o relatório anual da Deloitte, denominado “State of the Media Democracy” (estado da democracia dos meios) revela que 71% dos norte-americanos ainda colocam a TV no topo de suas preferências no consumo de mídia. O levantamento aponta que o meio permanece como o preferido para o público ver seus programas preferidos e que, ainda, 86% dos entrevistados afirmam que a publicidade na televisão é a que mais os influencia na decisão de compra.

Foram entrevistados dois mil norte-americanos, entre 14 e 75 anos, e as questões abordaram além do poder exercido pela TV e sua concorrência com a internet, também a adoção de smartphones, a popularidade das revistas impressas e o uso da chamada “computação em nuvem” para conteúdos de diversão.

O que o estudo apontou foi que a web, o celular e as redes sociais estão envolvendo toda a experiência de ver TV do telespectador, fazendo com que as pessoas interajam entre si sobre as estreias e transmissões ao vivo desde o seu início. Cerca de 75% dos consumidores norte-americanos estão utilizando outros meios enquanto assistem à TV, segundo a seguinte divisão: 42% estão online, 29% falando no celular ou dispositivos móveis, e 26% estão enviando mensagens de texto ou estão no Messenger. Ainda, mais importante é que 61% dos norte-americanos estão numa rede social, com atualização frequente ou participação em fóruns – o que tornou para eles impossível ficar por fora do que acontece ao vivo na TV.

“Os consumidores não estão mais apenas vendo TV; estão falando sobre ela, e as conversas sobre os programas são em tempo real”, afirmou Phil Asmundson, vice chairman de tecnologia, mídia e telecomunicações da Deloitte LLP. “Ao abraçar a internet como uma plataforma que estimula o público a participar de discussões sobre seus programas preferidos, a TV está mantendo o envolvimento sobre a plateia americana. As pessoas querem fazer parte das discussões, e estão utilizando os meios como complementares”, diz. Ao integrar a internet, redes sociais e TV, Asmundson conclui que o modelo de publicidade da TV tradicional segue vivo e garantido.

Smartphones e revistas

De acordo com a pesquisa da Deloitte, 33% dos norte-americanos agora têm um smartphone, sendo que 40% dos que ainda não possuem um modelo pretendem adquiri-lo no curto prazo. Sobre a mídia impressa, 70% dos americanos, um índice que se mantém desde 2007, afirmam categoricamente que apreciam as revistas impressas, a despeito da evolução dos conteúdos para o ambiente online.

Dentre os leitores de revistas, a maioria afirma que também se aproveita da publicidade impressa para obter mais informações sobre produtos para si ou para a família. Como 85% dos entrevistados se declararam conectados à Internet, o levantamento abordou que pelo menos 51% deles já perderam algum arquivo importante, como foto, filmes ou outro conteúdo, e que boa parte está interessada num modelo de arquivo de conteúdos online que possa ser acessado com facilidade a partir de vários dispositivos – fixos ou móveis