terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A Ética de Maquiavel: Aplicações na política e no Marketing.



Aplicações na política e no marketing       Parte 2


Para Maquiavel todos os estados que existem ou existiram foram repúblicas ou monarquias. Para fazermos uma aplicação pratica da obra em nossos dias é necessário assumir que Príncipe no sentido que é usada no título e ao longo da obra de Maquiavel não tem o significado que usualmente lhe é atribuído em nossos dias. Príncipe é o principal cidadão do estado, é o seu governante. Para nós hoje, Príncipe é todo aquele que conquistou, de alguma forma, autoridade legítima sobre outros seres humanos, ou seja, é todo aquele que detém o poder executivo.

Na época de Maquiavel havia uma valorização do homem, foi um período de renascimento, de inovação de valor atribuído para cada ser. Contudo, podemos perceber a relação do marketing com o período de que falava Maquiavel, por exemplo a idéia de inovar algo, se colocarmos nos dias atuais as empresas buscam produtos inovadores, algo novo, queremos colocar o cliente em primeiro lugar, fazer campanhas de marketing voltada para o cliente, para sua valorização, para sua satisfação.

                              Podemos ver o Príncipe como um líder, ou seja, como um gestor de uma organização em nossos dias, um líder capaz de revolucionar dependendo de suas estratégias aplicadas. O marketing  do poder não dispõe de uma fórmula mágica, ou uma chave capaz de abrir todas as portas. A relação entre política e marketing na obra de Maquiavel estão inter- ligadas. Maquiavel  deixar bem claro que o Príncipe é um lider e o mesmo tem que conquistar a cada dia a afeição de seus liderados, em nenhuma hipótese deixar de mostrar autoridade e espirito de liderança. Aproximar os seus inimigos de si e torna-los fieis para a batalha, que em nossos dias é a concorrência entre mercados, aplicando estratégias de marketing para aniquilar a concorrência, e assim, criar algo único e inovador.

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